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sexta-feira, 24 de outubro de 2014
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
DIAMANTE E SILÍCIO DÃO-SE AS MÃOS RUMO AO COMPUTADOR QUÂNTICO COMPUTADOR DE DIAMANTE E SILÍCIO
Talvez a tão
alardeada era pós-silício da eletrônica nunca chegue realmente a acontecer. Não
que a eletrônica e a computação não vão avançar, mas porque o silício pode se
tornar um elemento essencial da futura arquitetura computacional. Físicos
acabam de descobrir que mesclar átomos de silício no interior de diamantes pode
ser a forma perfeita para criar qubits para os computadores quânticos. Dentre os
vários tipos de bits quânticos que estão sendo pesquisados, alguns dos mais
interessantes são aqueles gerados nas vacâncias de nitrogênio do diamante,
defeitos cristalográficos nos quais um átomo de carbono é substituído por um
átomo de nitrogênio. Processador quântico é construído dentro de um diamante Agora,
Alp Sipahigil e seus colegas dos Estados Unidos e do Japão descobriram que um
defeito cristalográfico - também conhecido como centro de cor - produzido por
um átomo de silício é muito mais eficiente e fácil de manipular do que o centro
de cor de nitrogênio. Vacâncias de silício: Para surpresa dos físicos, os
centros de cor de silício geram fótons com propriedades idênticas - mesmo
comprimento de onda, mesma polarização e mesma direção. A única diferença entre
eles quando são medidos é a sua posição física. Essa
identidade é tudo o que os engenheiros querem quando estão tentando realizar o
processamento quântico de informações usando interações entre fótons e átomos.
Isto porque é possível criar estados de entrelaçamento entre eles, quando então
tudo o que acontecer a um dos fótons afetará imediatamente o outro. Segundo a
equipe, apenas a demonstração da geração de fótons idênticos já colocaria as
vacâncias de silício (SiV) como candidatas naturais para a computação quântica,
sobretudo porque elas dispensam os aparatos criogênicos, funcionando bem a
temperatura ambiente. Mas elas também têm outras vantagens, eliminando várias
deficiências das vacâncias de nitrogênio, como as incertezas na leitura dos
spins e a diferença na energia entre esses spins. Estabilidade dos qubits: O
diamante tem mais de 500 centros de cor teoricamente possíveis, mas ninguém
havia conseguido demonstrar que as vacâncias de silício são emissoras de fótons
individuais. Menos ainda a geração de fótons idênticos. O próximo passo será
medir a estabilidade dos spins nesses potenciais qubits, o que diz respeito a
quanto tempo um dado permanecerá estável. Como tanto o diamante quanto isótopos
do silício têm demonstrado qubits incrivelmente duradouros, o entusiasmo entre
os físicos é grande.
CELULAR CONTROLADO PELAS MÃOS SEM TOQUE
Controlar o
seu celular com gestos das mãos - sem tocar na tela - pode ser mais fácil do
que se imaginava. Tudo o que é necessário são os próprios sinais
eletromagnéticos gerados e captados pelo aparelho. As ondas de rádio emitidas
pelos celulares são refletidas de volta para eles pelas mãos de formas tão
características que é possível identificar gestos com grande precisão. Chen
Zhao e seus colegas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, desenvolveram
então um algoritmo que reconhece as reflexões do sinal do celular em cada
posição, incluindo variações apenas nos dedos. Em testes com voluntários, o
programa reconheceu oito movimentos de bater, quatro movimentos laterais e dois
gestos de deslizar - tudo com uma precisão de 87%. Controle sem toque: A ideia
da equipe é que os usuários possam controlar seus celulares sem tocar neles,
sobretudo quando estiverem longes de seus aparelhos. "Isto permite a
interação com o celular quando as telas sensíveis ao toque e as câmeras não
estão visíveis," disse o professor Matthew Reynolds, orientador do grupo. Assim,
se o telefone estiver em seu bolso e tocar em hora imprópria, uma leve
ondulação dos seus dedos será suficiente para silenciá-lo. Ou fazer um movimento
de deslizamento com a mão pode mudar o volume ou saltar para a próxima música. O
programa feito pela equipe para demonstrar essas possibilidades, chamado
SideSwipe, será oficialmente apresentado durante uma conferência sobre
interfaces no Havaí, em Outubro.
ONDAS DE RÁDIO TORCIDAS COMPETEM COM FIBRAS ÓPTICAS
Quando alguns
físicos conseguiram criar feixes de luz torcida há alguns anos, muitos de seus
colegas torceram o nariz e tentaram oferecer outras explicações para os
resultados obtidos. O veredito final é que, no início deste ano, essa
manipulação dos feixes de luz permitiu experimentos de um novo tipo de banda
larga capaz de transmitir 44 filmes HD por segundo. Agora, Yan Yan e seus
colegas da Universidade do Sul da Califórnia conseguiram alcançar velocidades
inéditas aplicando a mesma técnica às ondas de rádio - eles geraram ondas de
rádio torcidas. Da mesma forma que ocorre na luz torcida, é possível inserir
uma quantidade muito maior de informações nas ondas torcidas de rádio. O experimento
dá suporte ao trabalho pioneiro, mas muito criticado, de uma equipe italiana
que, há cerca de dois anos, descreveu a multiplexação de dados em ondas de
rádio torcidas. Rádio mais rápido: Neste novo experimento, feito no laboratório
com uma distância de 2,5 metros de espaço livre entre o transmissor e o
receptor, alcançou taxas de transmissão de 32 gigabits por segundo. Isso é
quase 3.000 vezes mais rápido do que a velocidade de uma rede Wi-Fi e 30 vezes
mais rápido que as transmissões 4G - dá para transmitir 10,5 horas de filmes HD
em um segundo. "É um dos mais rápidos
meios de transmissão de dados via ondas de rádio já demonstrados,"
assegura o professor Alan Willner, cuja equipe já havia conseguido transmitir
dados a 2,5 terabits por segundo usando luz torcida. "A vantagem do rádio
é que ele usa feixes mais largos e mais robustos. Feixes mais largos lidam
melhor com os obstáculos entre o transmissor e o receptor, e o rádio não é tão
afetado pela turbulência atmosférica como a óptica," disse Willner. Placa
de fase espiral: Para torcer as ondas de rádio, os pesquisadores passam cada
feixe - já com seus dados codificados - através de uma "placa de fase
espiral", que torce cada feixe de rádio em uma forma helicoidal e
ortogonal única, parecida com uma molécula de DNA. A elevada taxa de
transmissão é obtida porque é possível torcer juntos vários feixes individuais
para compor o feixe de saída, que é enviado para a antena de transmissão. O
receptor deve estar preparado para desenroscar o feixe de dados antes de
decodificar os dados. Os pesquisadores afirmam que o próximo passo é aumentar o
alcance das transmissões, de olho em aplicações como as estações repetidoras de
telefonia celular.
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